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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Google alerta para insegurança das senhas webianas


Google alerta para falta de segurança das senhas na web

Empresa publica lista com dicas de segurança voltada para os usuários de seus serviços.

Por IDG NEWS SERVICE/SAN FRANCISCO


Os usuários da internet e de serviços do Google devem mudar sua senha duas vezes ao ano e nunca voltar a repeti-las. Essas são apenas duas das 18 dicas que o buscador dá aos usuários em uma lista de medidas de segurança que devem ajudar os internautas a ficar seguros de scammers. 
A vasta maioria dos internautas têm consciência do perigo representado por spams e por mensagens fraudulentas. Gmail, Orkut, Youtube, Facebook e outros serviços da internet têm sido atacados por cibercriminosos de toda sorte. Eles invadem contas e enviam mensagens para usuários na lista de contatos dos proprietários das contas invadidas. A esperança é que, ao ver o nome do remetente, as pessoas cliquem nos links e/ou respondam às mensagens, abrindo, dessa forma, as suas contas para mais uma invasão. “As pessoas são mais propensas a responder mensagens quando conhecem o remetente”, adverte o chefe do departamento de antivírus da empresa Webroot, Andrew Brandt.
Os spams incluem golpes usando sites falsos de empresas farmacêuticas, páginas infectadas por malwares e pedidos por dinheiro. Um golpe em especial, em que o criminoso se passa por alguém conhecido que esteja no exterior, e que precisa de dinheiro, tem sido vastamente explorado.
De acordo com o Google, os usuários dificilmente sabem que suas contas foram comprometidas, o que pode acontecer de várias formas, informa post no blog de um dos estrategistas de operações online do Google, Priya Nayak. Às vezes os nomes e as senhas de usuários são capturados quando o internauta visita páginas com instruções maliciosas, outras, esses dados são gravados por programas ignorados pelos usuários. Em outra modalidade de ataque aos dados privados, os criminosos se conectam a sites usando links a partir de contas do Google. “Se a página a qual você se conectar estiver comprometida, o cibercriminoso tem acesso fácil aos dados de sua conta”, informa o post de Nayak.
Às vezes o acesso é facilitado pelo uso de senhas facilmente descobertas. “Se sua senha for elementar, como seu primeiro nome seguido de sua data de nascimento , como Larry1924, por exemplo, você não estará oferecendo resistência alguma aos invasores. Outra escolha infeliz é optar pela palavra “pizza” para responder à questão sobre sua comida predileta”, informa Nayak.
Variar de senha e escolher uma combinação que dificulte a ação dos malfeitores pode ser útil no combate às invasões.
Segundo Brandty, da Webroot, as dicas do Google (de trocar a senha duas vezes ao ano) são razoáveis. Ele acredita que as pessoas devem mudar suas senhas com o máximo de frequência possível. “Eu particularmente troco minhas senhas quatro vezes ao ano, mas sou um caso a parte, pois uso um gerador de senhas que as gera e me recorda de trocar de tempos em tempos”, diz.
Brandt se refere ao administrador de senhas que vem embutido na suíte de segurança da Webroot. Contudo, existem boas opções desse tipo de software sem custo por aí, como o LastPass e o Keepass.
Mesmo com essas ferramentas, manter todas as senhas em um programa dessa natureza é uma tarefa árdua. Mas, segundo o Google, isso é uma opção a ser considerada.
Nayak escreve no post que “contas online que compartilham senhas são iguais a peças de dominó. Basta uma cair que toda a rede estará comprometida. Por motivos como esse, você deve usar senhas diferentes para o Gmail, para as redes sociais, para seu banco e outros sites que requerem senhas de acesso”.

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