Se a curiosidade matou o gato, pelo menos ele não morreu ignorante.
The truth is out there and inside us.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Um dia desses vivi e escrevi

Louco de Chuva

Um,
Sempre vem,
Depois das três,
Buscar por sonhos perdidos
Na nuvem da cabeça louca
Do poeta mais desvairado que outrora
Melodiava versos ao ritmo da chuva veraneia.
Mas há poesia em chuvas de verão? Certamente,
Só que não de qualquer uma, só das aproveitadas.
Daquelas curtidas com felicidade infantil, sem deixar faltar uma gota.
Das ansiadas pela molecada nos dias quentes, abafados do Amazonas
Em que curumim corre suado da manja. E velhas...
Clamam aos céus os ventos da frescura real.
Nessas horas, cada um é egoísta – mesquinho.
Negam a outros a ajuda solar.
E os sãos ficam loucos.
Desejam cada gota celestial.
Caídas bem devagar.
Uma a
Uma.

Bem bolada