Ele considerou a lei inconstitucional e ainda afirmou - oficialmente - ser a lei um "conjunto de regras diabólicas (...) e que a desgraça humana começou por causa da mulher". Ora vejam só, [com ironia] já nem se pode dar mais uns tabefes na própria mulher, desde de quando mulher tem direito a algo? Vamos por a culpa nela por tudo o que há de ruim e no mundo e vamos esquecer todos tomam suas PRÓPRIAS decisões [fim da ironia].
É triste pensar que uma pessoa responsável em dizer o direito das outras pessoas pense que essa evolução do nosso ordenamento jurídico (a Lei 11.340/2006). É justamente por causa de indivíduos com esse tipo de pensamento que se fez necessária a elaboração dessa lei. Que burro! Dá zero pra ele
Só fica uma coisa no ar: ele foi afastado por usar linguagem ultrajante em suas sentenças, mas o conteúdo apológico à conduta danosa nem foi mencionada; ou seja, ele pode pensar e agir como quiser, até mesmo com danos a outrem, mas desde que seja de forma suave tudo bem (notaram certo paradoxo nisso?).
Existem meios processuais para se alegar a inconstitucionalidade de uma lei ou de pelo menos parte dela, mas em sentença decidir de forma avessa à lei por não concordar com ela - é demais, não dá. Nesse ponto ele deixou de ser o Estado-Juiz para se tornar o homem, passional e machista. Repito: Que burro! Dá zero pra ele!
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