Se a curiosidade matou o gato, pelo menos ele não morreu ignorante.
The truth is out there and inside us.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Será se somos?

Você pensa que é. Mas na verdade não é. Cogito ergo sun? De modo algum. É epifania pensar que existimos. Por que? Muito simples; a história da humanidade é repleta de fases ou, melhor dizendo, nomenclaturas temporais que caracterizam certos momentos do estágio evolutivo humano - feudalismo, iluminismo, renascimento, revoluções francesa e industrial, capitalismo, liberalismo, socialismo, sistemas políticos que estipulam o que e como devemos pensar.A atual fase é marcada pela não fase ou a inexistência de algo. Com isso pode-se afirmar uma previsão de que a próxima fase será a existência desse algo ou um neo-existencialismo.
Mas vamos nos ater ao presente. O que determina essa não existência - inexistencialismo. A principal característica é a falta de identidade e irresponsabilidade consigo. A abertura que a globalização implementou arrasou com a identidade cultural de povos inteiros, se pensamos que somos algo esse pensamento é determinado pelo que o outro pode achar de mim. Se sou, não sou por mim, sou por outro e sendo assim, não sou eu mesmo, posto que não sou o que sou, logo não sou. Deu para entender?
Trocando em miúdos. Individualmente as pessoas possuem princípios que, se somados, garantiriam a sustentabilidade da existência do ente humano. Todos querem representantes políticos honestos, responsáveis, que respondam prontamente ao real desejo popular e cujas metas de trabalho sejam cumpridas e estejam de acordo com as necessidades verdadeiras. Se todos querem isso então por que não há? O que impede de vivermos essencialmente aquilo que determinamos a nós? Várias são as possíveis respostas a essas questões e somente uma faz real sentido - Não Há Existência. Seríamos apenas uma parte de um todo, mas nunca o todo por completo, de fato não sendo o todo, não somos, pois não há identidade numa fração de algo.
Não se deve confundir o inexistencialismo com o caos ou a anarquia, pois estes se determinam pelo que são. Caos falta de ordem, bagunça, mistura; anarquia falta de regras, cada um por si; Inexistencialismo falta de existência, há ordem que determina o seu não rompimento, mas a aceitação é tácita e determinantemente não caracteriza os verdadeiros anseios de seus ordenados.
A atual cultura de anti-responsabilidade e busca do bode expiatório confunde e deseduca sobre nosso compromisso com o mundo, conosco, com tudo. Isso não é uma nova forma de pensar, essencialmente Sartre já definiu isso por não definí-lo diretamente, mas apenas subsumi as características atuais aos conceitos já existentes.
Logo mais discorro mais profundamente e fundamento com fatos.

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